ANALISES


Grand Theft Auto IV


O mundo dos games agora está dividido em Antes 

 de  GTA IV e Depois de GTA IV.

No meio dos anos 90, nascia uma série de jogos que chegaria para marcar o mundo dos games definitivamente: Grand Thef Auto, lançado originalmente para o Playstation, ganhou depois uma versão para PC, que hoje pode ser baixada gratuitamente.
O jogo contava com gráficos bastante simples, em duas dimensões utilizando a famosa visão "over-the-top" (visão de cima), porém marcou os jogadores por habilitar o roubo de qualquer veículo visível, bem como matar qualquer pedestre sem esquecer, é claro, suas missões politicamente incorretas.
O sucesso garantiu seqüência e algumas expansões, mas GTA II não inovava tanto, apesar dos gráficos um pouco melhores. Foi apenas em GTA III que a série explodiu em sucesso, com gráficos completamente tridimensionais e visão em terceira pessoa.
Além de um mundo aberto nunca antes visto no mundo dos jogos, o game permitia que o jogador roubasse qualquer veículo que fosse encontrado, possuindo um número impressionante de missões e missões secundárias, bem como uma cidade gigantesca e muitas armas para variar o cardápio de matanças durante as horas de jogatina.

Depois de todo o sucesso de GTA III, foi a vez de outros games maravilhosos: GTA: Vice City, que usava uma engine similar à de GTA III, porém com algumas modificações, e GTA: San Andreas, que impressionou críticos do mundo todo por seu alto nível de interatividade, porém, toda a interatividade de San Andreas não chega nem mesmo aos pés de GTA IV.

Viva o Sonho Americano

Niko Bellic é um croata que chega a Liberty City em busca de realizar o sonho americano, que seu primo, Roman, garante ter atingido: dinheiro, carros, mansões e mulheres com grandes seios! a América parece o continente perfeito para uma nova vida! Como Niko está sendo perseguido por um homem com muitos contatos em seu país, o croata foge para viver com seu primo, Roman, na bela e envolvente Liberty City, uma cidade onde todos os sonhos são realizados.O sonho americano: torne-se feliz ou morra tentando.

Porém, quando Niko chega aos EUA, descobre que nem todos os sonhos de Roman foram realizados. Para falar a verdade, nenhum deles foi concretizado: seu primo vive num apartamento minúsculo e sujo, repleto de baratas, tem um carro caindo aos pedaços e anda devendo até as calças para os agiotas locais.

A decepção de Niko é enorme, porém sua única escolha é ajudar seu primo a manter-se vivo, defendendo-o de todos os agiotas que vão atrás dele. Aos poucos Niko começa a caminhar por contra própria em Liberty City, e seus contatos vão passando além de Roman.

A primeira amizade que Niko faz é com Michelle, uma bela garota do meio-oeste norte-americano, que também não tem amigos em Liberty City. Ambos começam a sair juntos e logo começam um namoro. Vlad e Little Jacob são os outros personagens que entram na vida do croata rapidamente.

Liberty City já não é mais a mesma

Apesar dos personagens serem totalmente novos na série, a cidade já é muito conhecida dos fãs de Grand Theft Auto: Liberty City está presente em dois jogos, sendo que sua primeira aparição foi em GTA III, e logo foi revisitada em Grand Theft Auto: Liberty City Stories.
Qualquer semelhança é apenas mera coincidência.

Entretanto, a cidade mudou completamente em GTA IV. Nos outros dois jogos da série, Liberty City tinha uma aparência similar à de Nova York, com bairros de nomes parecidos e arquitetura similar, porém em GTA IV toda a estrutura da cidade foi modificada para ficar ainda mais semelhante com a cidade que nunca dorme.

Além de ganhar prédios semelhantes aos mais famosos da “Big Apple”, como o Empire State Building, além de pontos turísticos como a clássica Estátua da Liberdade, que teve o rosto modificado no melhor estilo do humor Rockstar.

Como se não bastasse, a cidade cresceu em tamanho e detalhes, e se antes viajar por Liberty City já era uma tarefa longa, agora a jogatina ficará ainda maior devido às horas que o jogador gastará passando de um ponto ao outro da cidade. Entretanto isso não é, em hipótese alguma, um ponto negativo.

A liberdade de navegar por toda a cidade, parando para uma visita à lan-house, para assistir a um show, ir com seu primo Roman no clube de Strip-tease ou levar Michelle, sua namorada, para uma noite no bar, para jogar boliche ou bilhar é simplesmente emocionante!

Gráficos excepcionais!

A qualidade gráfica do jogo é simplesmente impressionante: o visual gráfico nunca foi o aspecto mais forte de GTA, que sempre focou em um visual menos realista usando um estilo cartunizado. O motivo é simples: a tecnologia de mundo aberto utiliza muito processamento e memória, e caso as texturas e modelagem fossem muito mais complexos, nenhum console e apenas as melhores placas de vídeo do mercado suportariam o game.
Isso é um trabalho para a Rockstar Advanced Game Engine!

Porém, em GTA IV, apesar de manter o estilo catoon, os gráficos foram consideravelmente aperfeiçoados. A RAGE (sigla para Rockstar Advanced Game Engine, ou motor de jogo avançado Rockstar), mostra todo seu potencial no jogo, com efeitos como neblina, desfoque e iluminação que tiram o fôlego até mesmo dos mais exigentes.

De maneira geral, as versões para PS3 e XBox 360 não guardam nenhuma diferença realmente significativa em relação aos gráficos. Talvez apenas algumas diferenças de renderização .

Usando a engine Euphoria para controlar a física, o jogo apresenta uma das respostas mais impressionantes que o mundo dos games já viu a batidas e outras ações físicas. Quando o jogador acerta o carro contra algum obstáculo fixo em alta velocidade, por exemplo, Niko é atirado pelo pára-brisa. Se o personagem pula de um veículo em movimento, rola no chão com muito realismo, como se aquele movimento tivesse sido filmado.

Role e proteja-se! A polícia está chegando

Há quase dois anos atrás, um jogo impressionava os donos de Xbox 360 e, posteriormente, de PCs, por seu sistema de cobertura: Gears of War marcou o mundo dos games com a forma impressionante com que Marcus Fenix e seus aliados combatiam agarrados a paredes e outros obstáculos.

De lá para cá, os jogos que se prezam passaram a utilizar a mesma tecnologia: exemplos claros desse uso são Uncharted: Drake’s Fortune e Mass Effect.
 GTA IV não poderia ficar sem esse sistema, que é ativado através do botão R1, no caso do PS3. Se Niko está muito longe do veículo ou obstáculo que será utilizado, o personagem rola no chão para aproximar-se e então se protege.

Uma vez protegido, Niko pode atirar sem mirar ou o jogador pode pressionar L2, e então a mira automática selecionará um personagem, mas somente ao pressionar o botão de tiro Niko sairá de sua cobertura — com a mira bem posicionada — e atirará no adversário.



O resto do sistema de combate sofreu poucas modificações em relação aos outros Grand Theft Auto: a mira continua disponível, e talvez o que mais chame atenção no combate desarmado é que agora existem três botões diferentes de golpes.

O círculo representa o soco principal, o triângulo representa o soco secundário e o quadrado é utilizado exclusivamente para chutes. Nos outros jogos da série, o usuário pressionava apenas um botão, e a seqüência de golpes era automática. Isso dá mais versatilidade ao combate, que agora fica interessante mesmo sem armas de fogo.

Para fugir da polícia, que está muito mais inteligente e, no caso de uma briga entre você e uma gangue, irá atacar ambos os lados, ao contrário dos outros jogos da série, existem duas opções: além do clássico Pay’n’Spray, presente na série desde GTA III, também é possível distanciar-se dos policiais. Ao sair de dentro do círculo piscando no radar e manter-se fora dele durante um certo tempo, a polícia desiste da caçada.

As forças armadas contam com as mesmas linhas de sempre: polícia local, federais e forças especiais. Seus veículos disponíveis vão desde policiais fazendo ronda a pé pela cidade até helicópteros e barcos, passando por veículos de grande porte blindados.

Um dos melhores jogos da história

O jogo representa, sem dúvida alguma, o ideal de perfeição para os games de nova geração: o sistema de combate possui uma boa complexidade, contando com 3 botões de golpes, porém se o jogador ainda não familiarizou-se com a troca de botões, pode lutar apenas com um deles.


Os gráficos são simplesmente excepcionais, num dos trabalhos mais complexos que os games já viram. A experiência como um todo leva o jogador a um nível jamais experimentado antes, e é por isso que dizemos que, sem dúvida alguma, Grand Theft Auto IV é um dos melhores jogos de todos os tempos, e deverá redefinir os conceitos sobre videogame daqui em diante.






Grand Theft Auto: Episodes from Liberty City







Lost & Damned e The Ballad of Gay Tony se unem 

em uma expansão perfeita para os fãs da série

Lost & Damned

Em abril de 2008, um jogo marcou grandes mudanças na história dos videogames. Com um nível de interatividade simplesmente nunca visto antes e uma experiência simplesmente extasiante, Grand Theft Auto IV foi um dos marcos do ano, tanto no Xbox 360 como no PlayStation 3.

O jogo conta a história de Niko Bellic, um croata que chega a Liberty City, uma versão fantasiosa de Nova Iorque, com a intenção de viver o “sonho americano” prometido por seu primo, Roman, que já vive na cidade há alguns anos.

Mansões, carros esportivos e as mais belas mulheres são algumas das conquistas que Roman afirma ter realizado após se mudar para a “cidade da liberdade”. Niko, animado pelas cartas de seu primo e impulsionado por um passado sujo do qual tenta se esconder, decide tentar a sorte na América.
O resultado da experiência é simplesmente um dos jogos de maior sucesso de todos os tempos: tiroteios de tirar o fôlego e o maior nível de interatividade jamais imaginado são apenas dois exemplos dos tantos pontos positivos de GTA IV.
Muitos críticos do mercado de games disseram que o maior ponto negativo do jogo é que o modo single player tem fim. Segundo a mídia especializada, o ideal é que o jogo fosse infinito.
Bem, Talvez seja difícil fazer um jogo infinito, mas a Rockstar decidiu prolongar a experiência, e anunciou há algum tempo uma expansão — exclusiva para o Xbox 360 — do jogo.The Lost and Damned
O nome desta expansão é The Lost and Damned, e ela foi disponibilizada no Xbox Market Place a “meros” 1600 Microsoft Points, ou US$ 20,00. O Baixaki Jogos teve a honra de experimentar a expansão para poder contar aos seus leitores nossas impressões sobre o jogo.
Motocicletas, jaquetas de couro e muito Rock’n’Roll

Bem, para começo de conversa: se você está pensando que The Lost and Damned traz uma continuação das aventuras de Niko Bellic em GTA IV, está muito enganado! Desta vez, você entra na pele de Johnny Klebitz, um membro da gangue de motociclistas “The Lost”.

The Lost and Damned é o primeiro de dois episódios que serão lançados em forma de expansão para o jogo, e modifica completamente a experiência do jogador: gráficos modificados e uma variedade de trilha sonora, armas e veículos ampliada.
Niko é passadoNo enredo, você entra na pele de um agente secundário numa gangue de motociclistas que está insatisfeito com as medidas extremamente violentas tomadas por seu líder, Billy. Não demora para que você comece a realizar algumas missões sem o acompanhamento de sua gangue.

Mas não pense que vamos facilitar a história para você. Tudo que podemos dizer é que Billy foi viciado em crack e isso tirou um pouco da credibilidade dele perante a gangue, ou, mais especificamente, perante Johnny, seu personagem.

Além disso, garantimos mais uma coisa: no meio da aventura você irá se encontrar com Niko Bellic. Se ele será um aliado, um inimigo ou simplesmente mais um cadáver para a sua coleção (vale lembrar que Lost and Damned está muito mais brutal e sangrento), resta a você descobrir.

Mais pancadaria em equipe!

Levando em consideração que Johnny pertence a uma gangue, é de se imaginar que a ação do jogo se dê em equipe não é mesmo? Pois é exatamente assim: imagine seu personagem de GTA IV com um jaquetão de couro, sentado sobre a réplica de uma Harley Davidson e cercado por cerca de outros 6 motoqueiros no mesmo estilo.
Agora imagine todos vocês portando espingardas calibre .12 e atirando loucamente contra outra gangue de motoqueiros ainda maior, mas menos sanguinária que a sua! Isso é The Lost and Damned.

Se você é fã das matanças características da série Grand Theft Auto, vai encontrar nesta expansão a melhor experiência da série até hoje, sem a menor sombra de dúvidas. Perseguições de moto entre cerca de vinte malucos assassinos trocando tiros pelas ruas de Liberty City era inimaginável até o lançamento deste jogo, mas agora, tudo isso é possível.

Gráficos renovados e animações espetaculares

Talvez o mais marcante em The Lost and Damned seja o resultado de suas animações. As introduções de cada missão possuem interpretações pelos dubladores que são dignas de receber um Oscar.
Qualé, vai encarar?Discussões fervorosas entre motoqueiros violentos representam grande parte do jogo, e tudo que podemos dizer é que a Rockstar se superou no preparo destas cenas pré-renderizadas. Ainda que a qualidade gráfica não seja a de um filme, o enredo é profundamente imersivo e prende a atenção do jogador, mais até que em GTA IV.

As texturas foram modificadas, a paleta de cores sofreu uma mudança drástica e, por fim, novos filtros foram inseridos nos gráficos do jogo, resultando em um visual completamente diferente do original e que faz os jogadores aprofundarem-se ainda mais à aventura.

A trilha sonora também ganhou músicas novas, recebendo um clima mais hardcore de raiz, bastante característico de motoqueiros como Johnny Klebitz e sua gangue. O resultado é, assim como no quesito gráfico, uma imersão maior no jogo.

Mais violência e ainda mais imersão

Por incrível que pareça, a Rockstar se superou. The Lost and Damned é uma das experiências mais imersivas dos últimos tempos. O jogo apresenta uma contextualização completamente renovada da franquia Grand Theft Auto, mais especificamente do título GTA IV.
Sendo a primeira expansão lançada para a série, The Lost and Damned deixou uma primeira impressão fantástica: ficamos na esperança de que a companhia lance ainda mais expansões como esta, além do já programado segundo episódio paralelo à história de GTA IV.

The Ballad of Gay Tony

Nada como um belo dia em Liberty City, o “pior lugar da America”. Caminhando pelas ruas de Algonquin, notamos o quão bela é esta cidade. O Burger Shot ainda continua delicioso — e sangrento —, um ótimo local para um lanche rápido. Os mais aventureiros podem partir para uma caminhada deliciosa em Middle Park, ou ainda visitar a belíssima Statue of Happiness. Tudo isso, é claro, ao lado de pessoas felizes e sempre de bem com a vida.

Bem, certamente esta não é bem a verdade de Liberty City, mas é o que Niko Bellic, protagonista de Grand Theft Auto IV acreditava ser após ser convencido de passar um tempo no local com seu primo Roman. Se você não esteve em uma câmara criogênica nos últimos 18 meses, provavelmente já ouviu falar de GTA IV, game dono dos maiores recordes da história do entretenimento.

O sucesso da Rockstar é, sem dúvidas, um jogo que rende horas e horas de diversão — só a campanha dura quase 40 horas. E, para prolongar, a desenvolvedora ainda inseriu um incrível modo multiplayer, que conta com diversas oportunidades para os jogadores se divertirem. Mas, felizmente, isto não é tudo.

Em um acordo exclusivo com a Microsoft, a Rockstar revelou dois pacotes de expansão para GTA IV. Um deles você já deve conhecer muito bem: GTA IV: The Lost & Damned. Neste primeiro pack, você encarnava Johnny Klebitz, um motoqueiro integrante de uma gangue chamada The Lost. Com a expansão, surgiram novas aventuras, modos multiplayer e uma experiência completamente diferente. O resultado? Mais um sucesso, muito longe de ser “apenas” uma expansão caça-níquel.

Como de costume, a Rockstar não parou por aí, e surpreendeu ainda mais com a segunda expansão. O nome já chama a atenção e prova porque a Rockstar é uma softhouse tão respeitada, mas as surpresas vão muito além. Senhoras e senhores sejam bem-vindos à Balada de Gay Tony.
Na segunda expansão de Grand Theft Auto temos, novamente, um personagem inédito — nada de missões novas com Niko Bellic. Mas não se preocupe. Você ainda encontrará personagens famosos, até mesmo Bellic, em aparições especiais durante o título. O fato é que com um novo personagem, temos um novo mundo a ser explorado. Uma nova realidade. E isto é o que chama a atenção nestas fabulosas expansões de GTA IV. A Rockstar é mesmo uma companhia criativa.

 Mas quem é o protagonista de The Ballad of Gay Tony? Ao contrário do que se pode imaginar, o jogador não encarna Tony, mas sim seu segurança e parceiro de negócios, o dominicano Luis Lopez. Um rapaz ousado, que busca sempre se aprimorar em relação a si mesmo, e muito fiel ao seu chefe, Gay Tony. Lopez também é reconhecido pela sua personalidade forte e sua força de vontade.

Além de Luis, você contará com vários outros personagens novos. A trama é reforçada por seus amigos Henrique e Armando, pela mãe de Luis, pelo ambicioso Yusuf Amir e diversos outros personagens, incluindo, é claro, o próprio Gay Tony. Tudo isto compõe um jornada tão intensa quanto da versão integral de GTA IV.
Conheça Luis LopezNa campanha, que dura aproximadamente 12 horas, você terá de realizar diversas missões diferentes para cuidar dos negócios de Tony e de outros personagens. O bacana é que as missões de The Ballad of Gay Tony são muito variadas, envolvendo objetivos distintos e abusando dos novos recursos de jogabilidade, como o pára-quedas, por exemplo.

Existem também missões secundárias, que aumentam ainda mais a longevidade do título. Você tem toda Liberty City para explorar, e nela poderá encontrar diversas missões das categorias Base Jumping, na qual o jogador salta de pára-quedas para atingir um determinado alvo, Drug Wars, em que o objetivo é roubar drogas, e ainda outras.

Para alimentar ainda mais a diversão, a Rockstar tratou de inserir novas armas, veículos e estações de rádio. Agora você terá um arsenal muito mais poderoso, incluindo novas espingardas e submetralhadoras. Quanto aos veículos, o jogador tem acesso a possantes e veículos de luxo que se adéquam ao clima do jogo.

Falando em clima, assim como em The Lost & Damned, The Ballad of Gay Tony traz um conceito bacana e característico, adaptado ao luxo e às noites quentes de Liberty City. A cor rosa tem uma forte predominância, assim como as luzes coloridas e os objetos reluzentes.

O multiplayer não traz novos modos, mas aprimora os existentes, provenientes de GTA IV, com os toques únicos de Gay Tony, adicionando pára-quedas ao Free Mode, por exemplo, e permitindo que os jogadores desfrutem do arsenal e dos demais elementos exclusivos da expansão.

Em suma, você tem a sua disposição um jogo muito bacana, principalmente para quem é fã da série. Novamente, a Rockstar consegue surpreender com sua narrativa espetacular e com toda a liberdade que você só encontra em Liberty City, que para os jogadores está longe de ser o “pior lugar da América”.

Aprovado

Tão cativante quanto um filme

Não há como negar que um dos chamativos de GTA IV é a liberdade de exploração. Entretanto, outro fator que não pode ser deixado de lado é a narrativa. Conforme mencionamos anteriormente, Gay Tony mantém a belíssima construção em sua trama, graças aos atores de primeira que encarnam cada um dos personagens e os tornam convincentes.

Maisonette 9. Este é o nome de uma das baladas de Gay Tony, o não tão carismático homossexual que se encontra afundado em dívidas e prestes a entrar em depressão devido à situação de sua vida financeira. Felizmente, o Lopez consegue livrar a cara de seu chefe, mas acaba se envolvendo com diversas outras pessoas. Uma delas é Mori Kibbutz, ninguém menos que o irmão de Brucie Kibbutz, o inspirado atleta do primeiro jogo. Mori também gosta de mostrar seus músculos, e vive provocando seu “pequeno” irmãozinho.
Gay Tony é seu patrão no game
 
Além dos novos personagens, você também terá a chance de encontrar velhos conhecidos, como Johhny Klebitz e Niko Bellic. O bacana é que o jogador conta com a oportunidade de observar algumas das missões, e até participar delas, sob uma visão diferente, o que pode arrancar um sorriso de quem já desfrutou das versões anteriores.

E se Lost & Damned era caracterizado pela sua atmosfera obscura e durona, The Ballad of Gay Tony assume um identidade quase contrária. Conforme já mencionamos, tudo é mais colorido e vívido, principalmente quando estamos na balada cuidando dos negócios e, por que não, curtindo.

Seja durante as cutscenes ou no próprio jogo, A Balada de Gay Tony dá um show de atuação. As conversas são convincentes, com toques sarcásticos de humor e trocas de elogios farpados. É possível afirmar que o game conta com uma das narrativas mais impressionantes da indústria dos video games.

Resumindo, The Ballad of Gay Tony ostenta uma narrativa de qualidade, e consegue criar um universo distinto dentro dos limites de Liberty City. Novos amigos, novos objetivos e uma vida nova. Ou seja, um jogo novo.

Melhorando o que já era bom
Que coragem, hein?

Mas, obviamente, GTA não é GTA se não tivermos muita ação e tiroteios. Mesmo que no início o ritmo não seja tão intenso, Ballad of Gay Tony consegue cativar também os jogadores fãs de games intensos.
A jogabilidade continua a mesma de GTA IV, mas as missões são muito mais variadas. Desta vez, a cada missão, você terá de cumprir objetivos diferentes, o que torna o game ainda mais interessante e evita uma experiência monótona.

Não vamos contar detalhes para não estragar sua jogatina, mas espere por missões ainda mais malucas, nas quais você terá de pilotar helicópteros, saltar de pára-quedas, realizar perseguições, eliminar membros da própria The Lost e muito mais. Novamente, você contará com várias missões diferentes a sua escolha, todas marcadas convenientemente em seu mapa.

O celular continua sendo seu fiel companheiro para navegação, mas agora há uma novidade que vai agradar, e muito, os jogadores. Ao final de cada missão, você verá uma tela exibindo critérios como o número de inimigos mortos, o dano sofrido e o tempo exigido para completá-las. Isto gera uma pontuação que pode ser enviada aos rankings da Xbox Live. Além disso, depois de completar o jogo você tem a chance de repetir quais missões desejar, algo muito atraente e bem-vindo à série.

Uma das adições mais impactantes de Gay Tony são os pára-quedas — extintos desde GTA: San Andreas. Nesta expansão, você pode carregar um pára-quedas, que, normalmente, é utilizado em missões específicas. Controlá-lo não é um problema. Depois de saltar, você pode aproveitar uns instantes de sua queda livre e então pressionar o botão A para ativar o dispositivo. Você utiliza os gatilhos para acionar os freios e se movimenta com os analógicos. Bem simples e muito divertido.

Fora isto, existem também algumas pequenas adições em algumas das missões do game, que trazem alguns minigames específicos. Mas, na balada, você pode dançar, ganhar uns drinks grátis no bar e até fazer um campeonato de bebedeira na área vip. Para curtir a pista de dança, basta participar de um minigame e manter-se no tempo das batidas. Se tudo der certo, você acabará conquistando uma garota e... Bem, o resto você descobre no jogo.
Eu me remexo muito!
Há também as bebedeiras. No andar superior da balada, o jogador participa de outro minigame, no qual se deve sacudir uma garrafa de champanhe e beber o máximo possível. Depois disso, controlar Lopez pode se tornar um problema. E outra: cuidado com o bar. Se beber demasiadamente, você pode desmaiar e acabar mergulhado numa fonte de Liberty City.

Cuidando do que é seu

Nas baladas, você também terá de trabalhar, principalmente nas que você é praticamente o dono. Para isso, basta acessar a opção Management, que pode ser encontrada em determinada sala do local. Quando o modo estiver ativado, você terá de vigiar os locais e cuidar com os mal encarados. O jogo oferece uma perspectiva de primeira pessoa em determinados momentos para facilitar a observação.

Usualmente, você terá de dar cabo nos traficantes que estão trazendo drogas para dentro de sua casa. Isto gera novas missões, que podem se estender pelas ruas de Liberty City. Estes objetivos envolvem salvar famosos das lentes de paparazzis, obter uma lanchinho para uma super modelo, entre outros.

Arsenal e carangas

Vários tipos de armas foram implementadas em The Ballad of Gay Tony. Você pode tentar conseguir cada uma delas na raça, participando de missões e coletando o máximo que puder. Entretanto, também é possível chamar por Armando, um companheiro de Lopez que faz um papel semelhante ao de Little Jacob em GTA IV, dirigindo-se ao personagem com uma van repleta de armas.
Seu novo brinquedinho

Você tem acesso a espingardas com munição explosiva, pistolas de calibre .44, submetralhadoras P90, rifles de longo alcance, bazucas, coquetéis Molotov, C4s adesivadas e muito mais. Certamente, seu arsenal está muito mais poderoso do que nos jogos anteriores.

Além disso, as novas carangas deixam o jogo ainda mais luxuoso. Limousines e outros carros de grande porte inundam a aventura de Lopez e se mostram muito úteis durante as fugas. Até mesmo um carro de golfe pode ser utilizado pelo jogador em uma etapa muito cômica do game. Para os mais nervosos, The Ballad of Gay Tony oferece um tanque de guerra.

Dividindo a glória

Novamente, o modo multiplayer retorna com tudo. Aqui, você terá acesso aos modos Deathmatch, Team Deathmatch, Race, GTA Race e Free Play. Todas estas modalidades já foram conferidas na versão original do game, mas agora elas contam com um toque especial.

O Free Play, por exemplo, permite que os jogadores desfrutem dos pontos de Base Jumping da cidade — nos quais é possível saltar de pára-quedas. Já GTA Race, que é uma corrida mais agressiva, oferece novos carros e as novas armas de destruição. Não existem novos modos, mas estes dão conta da diversão.
Pura adrenalina

Reprovado

Difícil tirar o brilho desta balada

Assim como Grand Theft Auto IV, The Ballad of Gay Tony é um “jogo” excepcional. Tudo o que estava presente na versão original também pode ser encontrado na jornada Gay Tony. Sendo assim, é difícil encontrar problemas. Mas, eles existem. Primeiramente, os gráficos do título já não impressionam mais, e começam a demonstrar sua idade (18 meses). Além disso, os pop-ins (surgimento súbito de texturas e estruturas) também denigrem um pouco da jogabilidade. Mais modos de multiplayer também seriam muito bem-vindos.

Vale a pena?

Por apenas 1,600 Microsoft Points, cerca de US$ 20, você tem acesso a uma expansão que oferece muito mais do que diversos títulos lançados como games integrais no mercado. Dificilmente a Rockstar decepciona os jogadores, e certamente não foi desta vez. Uma balada tão boa que você nem precisa sair de casa para curtir

Assassin's Creed



A espera compensa os donos de PCs 

com a melhor das três versões de Assassin’s Creed.


Poucos sabem de um período da história que durou cerca de 900 anos onde a maior parte da Europa foi controlada pelos muçulmanos. Esse trecho da história parece estar ofuscado pela Idade das Trevas, quando a Igreja Católica Apostólica Romana dominou a Europa e agregou as culturas muçulmanas às suas próprias, escondendo a verdadeira origem de certas práticas.
O clima medieval vai tomar conta do seu PC com Assassin's Creed.Esse domínio cristão se deu pelos movimentos bélicos que foram intitulados Cruzadas, quando A Igreja Católica decidiu tomar a Europa à força. Foram nove cruzadas, que duraram um total de quase 200 anos, iniciando em 1096 pela Primera Cruzada e terminando em 1291, com o final do nono evento.

Concomitante ao início da Primeira Cruzada, surgia no Oriente Médio uma nova ordem: após a morte de um líder muçulmano, Hassan Ibn Sabbah recusou-se a reconhecer o novo califa, al-Mustali. Como quatro anos antes da morte deste líder Hassan e seus partidários haviam capturado a fortaleza de Alamut, O rebelde mudou-se para a fortaleza, que serviria como base para a Ordem dos Assassinos.

Durante os anos seguintes, a ordem passou a capturar diversos castelos, entre eles Masyaf, de onde um outro líder gorvernou quase que indepentende de Hassan. É no castelo de Masyaf que Altaïr, o protagonista de Assassin’s Creed foi treinado e desenvolveu suas habilidades, tornando-se um dos maiores assassinos da ordem.

Águia voando
Al-Taa-Ïr: Aguia Voando.Al-Taa-Ïr significa "águia voando", em árabe. O nome não poderia ser mais apropriado para o herói, um assassino de elite que, no ano 1191 d.C., defende o islamismo matando os líderes cristãos.

Entretanto, apesar de a maior parte da história de Assassin’s Creed ser ambientada no início do Segundo Milênio, retratando com detalhes jamais vistos em games a vida cotidiana da Idade Média, o jogo se passa também no futuro.

Assassin’s Creed põe o jogador na pele de Desmond Miles, um barman que foi aprisionado por cientistas para que estes acessem sua memória ancestral, utilizando uma máquina que acessa as recordações contidas no DNA do paciente.

Desmond então passa a recordar a vida de um de seus antepassados, pertencente à Ordem dos Assassinos. O objetivo dos cientistas é compreender qual foi o erro de Altair que levou à vitória dos cristãos e à queda da Ordem dos Assassinos.

Porém, como o ANIMUS — o mecanismo utilizado para acessar a memória de Altair dentro do sangue de Desmond — não consegue acessar a memória de Altair por completo, o jogador é lançado num momento da vida do assassino e deve percorrer toda sua história dali até o ponto de seu escorregão capaz de mudar toda a história do mundo.

Gráficos emocionantes e trilha sonora aperfeiçoada

Desde a chegada de Assassin’s Creed para os consoles Xbox 360 e PlayStation 3, o game vem impressionando jogadores por suas texturas e modelagem, bem como pela movimentação do personagem, apesar de o PlayStation 3 apresentar gráficos levemente mais pobres que a versão para Xbox.

Entretanto, com a chegada para o PC, essa qualidade atingiu níveis ainda mais altos. Apesar de algumas falhas terem ocorrido na transferência dos gráficos — principalmente no que diz respeito à modelagem —, as texturas
Matar templários é uma das ações mais divertidas do jogo. e a iluminação de Assassin’s Creed Director’s Cut (como foi chamada a versão extendida para o PC) foram tão bem produzidos que esses defeitos quase nem são perceptíveis para olhos destreinados.

O único ponto negativo de Assassin’s Creed no PC são os requerimentos básicos do jogo, que exigem um PC de ponta para ser capaz de suportar os gráficos de qualidade em toda sua potência. Porém, levando em consideração que a maioria dos jogos daqui para a frente irá exigir requerimentos similares ou ainda maiores que os do assassino medieval, este aspecto pode ser facilmente relevado.

A trilha sonora da versão para PC também parece ter sido melhorada, com mais ritmos que farão o jogador imergir no clima medieval do título. Ao lado de mercadores garantindo que seus produtos são os melhores, galinhas e outros sons típicos das pólis medievais, uma trilha sonora toca ao fundo, garantindo a sensação de viver no Oriente Médio do início do Segundo Milênio.

A fluidez do vôo da águia, nos teclados do PC

Com a chegada de Assassin’s Creed, o mundo dos games foi à loucura. O jogo foi considerado por muitos um dos melhores games do ano anterior, e se não levou o título, foi por ter concorrido com jogos de grande peso, como Call of Duty 4, considerado o melhor FPS de todos os tempos, além de Mass EffectCrysisSuper Mario GalaxyUnreal Tournament 3 e outros.
 
Os saltos suicidas de Altaïr são emocionantes.
É claro que 2007 foi um excelente ano para o mundo dos jogos, e sem dúvida será considerado futuramente com uma das melhores safras de games que o mercado já viu. E a jogabilidade de Assassin’s Creed contribuiu muito para isso. O sistema do jogo, que utiliza quatro botões para controlar todo o corpo de Altaïr de maneira incrivelmente simples foi um dos grandes sucessos do game.

Enquanto um botão controla a cabeça, outro controla as pernas e os dois restantes controlam, respectivamente, a mão armada e a mão livre do personagem. Conhecendo esses quatro botões, bem como o botão que alterna entre os perfis high e low, é possível executar qualquer operação no jogo com grande facilidade.

Nada disso é novidade para os donos de PC. No entanto, existe algo que supera de longe as versões para console: a disposição dos comandos. Enquanto os controles do Xbox 360 e do PlayStation 3 não deixam uma boa variedade de opções ao jogador, a versão para PC tem inúmeras opções de distribuição de teclas.

À primeira vista, a distribuição original das teclas parece sem o menor sentido: as usuais teclas de movimentação, W, A, S e D, são usadas para movimentar Altaïr; a tecla E serve para a cabeça, o Shift para a mão desarmada, o espaço para as pernas e o botão esquerdo do mouse para a mão armada. Enquanto isso, F foca vítimas e o botão direito do mouse alterna entre High Profile e Low Profile (pressionado e solto, respectivamente).

As teclas parecem ter sido selecionadas aleatoriamente, entretanto a impressão some após os primeiros minutos de jogo, e essa disposição — aparentemente sem o menor sentido — passa a ter lógica. Daí em diante, os jogadores irão bendizer infinitamente a Ubisoft, produtora de Assassin’s Creed.


Jerusalém, Acre, Masyaf e Damasco ganham vida novamente em Assassin's Creed.A jogabilidade deixa o intuitivo de lado,chegando a um nível ainda mais elevado de integração. O jogador pode dizer que ataca instintivamente, agindo da maneira mais adequada a um assassino de elite. Não é preciso pensar para executar as ações de Altaïr, o personagem e o jogador fundem-se em uma só mente no momento de realizar um assassinato.

Comparando a experiência de jogar em PCs e videogames, jogadores experientes definitivamente defenderão o uso do PC como melhor escolha para Assassin’s Creed. Aqueles que jogaram nos consoles e não viam a hora de mergulhar nas aventuras de Altaïr em um PC podem respirar fundo e dizer: a espera valeu a pena. E muito.

Novas missões na Edição do Diretor

Se o novo sistema de jogabilidade, os gráficos e a trilha sonora aperfeiçoados não forem suficientes para todo o tempo de espera que os donos de PC foram forçados a agüentar, a Ubisoft os presenteou com quatro tipos de missões novas.

As missões envolvem realizar serviços para alguns informantes que precisam de ajuda. Ao auxiliá-los, Altaïr ganha sua confiança e, em troca, consegue informações sobre seus alvos. Tudo que mudou é que agora existem quatro tipos de missões diferentes, além das que já existiam. Tais missões são bastante divertidas e fazem valer a espera.

Devido a tantas modificações gráficas, sonoras e na jogabilidade, a Ubisoft optou por chamar a versão para PC de Assassin’s Creed de “Director’s Cut”, algo como Edição do Diretor, numa livre tradução.
A melhor versão de um dos melhores jogos dos últimos anos.

Como já foi dito antes, essa “Edição do Diretor” compensa a espera de cerca de 5 meses desde o lançamento das versões para consoles. Tudo nela reanima o jogador e fará com que até mesmo os fãs do título que já o jogaram em outra plataforma desejem jogar novamente, apenas pela experiência renovada.

Assassin's Creed 2



Das Cruzadas para o caldeirão efervescente da Renascença


1

A descendência de Altair no caldeirão fervente
 da Renascença
Desmond Miles fez mais uma viagem genética. Só que em vez dos ambientes cavaleirescos das Cruzadas, o novo destino levou Miles para uma Itália que recém abrigou os luminares de um movimento que mudaria completamente as direções da Humanidade.
É no caldeirão fervente da Renascença que Assassin’s Creed 2 mostra por que, afinal, pode ser considerado um dos melhores jogos do ano — e certamente uma das melhores sequências que se tem conhecimento.
Assassins’s Creed 2 deliberadamente pega a fórmula do seu antecessor e eleva a novos patamares de qualidade, realismo e imersão. Mas não apenas isso: toda uma nova forma de se direcionar a controversa linhagem de assassinos se descortina, com uma história mais densa, objetivos variados e um avanço gráfico que imediatamente salta à vista. Isso sem falar que agora você poderá finalmente nadar e executar toda uma nova gama de movimentos.
Só que AC II consegue ir ainda mais longe. Na nova vastidão de cenários, você ainda poderá experimentar um pouco de... economia, conforme controla as finanças de toda uma “Villa”, investindo e colhendo os proventos conforme mais e mais pessoas passam a integrar a sua cidade. Provavelmente algo que ninguém imaginou ser possível no primeiro título.
Novamente, a história se desenvolverá em duas tramas separadas: de um lado, você controlará o prosaico barman Desmond Miles, que novamente é uma espécie de herói “por acaso”. Aliás, a figura de Miles é agora um pouco menos acessória do que no primeiro AC. Logo de início, você controlará Desmond para fora das instalações dos laboratórios Abstergo, que dessa vez não se limitará a um quarto hermeticamente fechado. Mas esse não é realmente o ponto mais alto...

Aprovado

Com vocês, Ezio Auditore da Firenze!
Um dos acréscimos mais bem vindos de Assassin’s Creed 2 sem dúvida vem do esmero da Ubisoft em trazer uma trama muito mais intrincada, profunda mesmo. E essa nova diretiva se reflete nitidamente na construção do seu novo protagonista aqui, o esperto, irascível e ainda um tanto inconsequente Ezio Auditore da Firenze — do qual você inclusive poderá acompanhar o nascimento.
Ezio, o símbolo de uma trama muito mais 
profunda e maduraEzio não é, ao menos inicialmente, o herói forjado e bem treinado que era o seu ancestral, Altair. Longe disso. A bem da verdade, Ezio desconhece completamente suas raízes, e prefere consumir os seus dias em brigas de rua, flertes e boas doses de vinho — mais ou menos o que alguém esperaria de um adolescente durante o século XV.
Entretanto, os eventos potencialmente traumáticos que se sucedem arrancam Ezio diretamente de uma juventude sem propósito específico para uma história lotada de vingança e mistério. Dessa forma, diferentemente do misterioso e calado Altair, Ezio torna-se um personagem muito mais carismático e cheio de possibilidades. Em outras palavras, você não vai pular de telhado em telhado unicamente para encontrar a sua próxima vítima, mas também para saber o que, afinal, os infortúnios de Ezio guardam para o futuro.
Trama densa e variada
Pode-se dizer que a personalidade cativante de Ezio é um belo símbolo para a nova forma da Ubisoft contar histórias em AC. Isso por que toda a trama, de forma geral, ficou agora muito mais densa, e cheia de possibilidades. A história tanto vai se desvelar de assassinato em assassinato, como também vai se desdobrar em questões misteriosas, urdiduras milenares e uma guerra aberta entre famílias — e uma guerra velada contra a ameaça constante dos templários.
As tumbas
Entre as novas possibilidades, aparecem as várias tumbas que ocupam o subsolo das cidades italianas; todas lotadas de puzzles, passagens com ação e, se você for bem sucedido, um prêmio ao final. Trata-se de níveis particularmente intrincados cujo objetivo, em última análise, é recuperar um artefato importante — colete todos e aguarde uma bela surpresa.
A ação aqui se dá predominantemente em um estilo plataforma. A ideia, em boa parte das vezes, é simplesmente encontrar o melhor caminho até a saída — em um estilo bem parecido com o de Prince of Persia: The Sands of time. Mas você também terá que correr contra o tempo outras vezes, embora as melhores tumbas provavelmente sejam aquelas que obrigam Ezio a encontrar um caminho alternativo para perseguir alguém através dos obstáculos.
De telhado em telhado
De maneira geral, AC II traz uma jogabilidade muito mais fluida que o seu antecessor. Ezio responde rapidamente aos movimentos, de forma que mesmo as tradicionais disparadas sobre os telhados das cidades se dá de forma natural e (mais ou menos) segura. Também os ataques específicos ganharam diversas novas sutilezas, ou foram mesmo totalmente reinventados.
Uma das melhorias mais evidentes vem com os combates diretos de Ezio. Sim, você ainda vai poder espreitar na escuridão e esperar pelo momento certo de acabar com alguém — afinal, esse é sem dúvida a essência da coisa aqui. Mas Ezio também é particularmente proficiente com o combate direto, mesmo que seja para acabar degolando o inimigo.
Entre as novas possibilidades, será possível agora desarmar um oponente e utilizar a sua própria arma contra ele. Ou ainda outras possibilidades que vêm de uma prolífica parceria com o lendário Leonardo da Vinci. Entre outras traquitanas, Ezio pode lançar mão de uma nova lâmina envenenada (que causa uma morte realmente... singular) e também uma bomba de fumaça.
Mas existem também outros aliados aqui, menos nobres, mas igualmente funcionais. Trata-se das prostitutas e ladrões que perambulam pela cidade, sempre prontos a da uma ajudinha em troca de alguns florins. Uma luta parece desigual, mesmo com os dotes de Ezio? Sem problemas, por uma pequena taxa, os ladrões vão ajudar a dar conta do recado. Ou, caso você precise passar despercebido por guardas, basta contratar a Providencial ajuda das meretrizes, que vão então distraí-los para que se atravesse o cenário incólume.
A propósito, os próprios mecanismos de ocultação parecem agora muito mais naturais. Nada de sair à cata de um bando de monges para evitar a atenção oficial. Basta agora que você se misture entre os transeuntes, mantendo o ritmo dos passos e se portando naturalmente. Ou ainda apelar para os bancos (e ouvir coisas interessante) ou montes de feno.
Ezio, o economistaEzio: guerreiro e economista nas horas vagas
Uma das diferenças mais óbvias entre AC II e o seu antecessor vem na forma da nova “Villa”. Trata-se do vilarejo que servirá de lar para Ezio, e que ainda pode garantir alguns proventos extras de tempos em tempos.
A lucratividade da sua “Villa” aumenta conforme o número de novos moradores que resolvem se agregar ao vilarejo. E isso depende exclusivamente de quanto você está disposto a investir nas estruturas da cidade, melhorando lojas, igrejas e bordéis, por exemplo. Quanto mais você investir, mais proventos a “Villa” vai gerar, e mais dinheiro estará disponível no seu baú de economias. Enfim, caso você já esteja cansado de “esbarrar” em transeuntes para comprar novas armas, trata-se de uma boa possiblidades.
A fama aqui pode ser negativa
Conforme ocorria no primeiro jogo, caso você comece a praticar a sua “arte” ao ar livre e a todo o momento, Ezio passará a ser reconhecido através da cidade. Isso não é bom, é claro. Entretanto, em vez de simplesmente ficar esperando pacientemente que a sua “barra de notoriedade” diminua, você agora poderá cultivar o seu anonimato de três formas distintas.
Uma delas e sair arrancando os vários pôsteres de “Procurado” espalhados pelas cidades — às vezes em locais bastante incomuns, como telhados, o que tira um pouco o realismo da coisa. Além disso, também é possível subornar um arauto (aqueles sujeitos que berram em praça pública as novidades para quem não souber ler) ou mandar para o outro mundo oficiais chave.
Uma Itália viva e pulsante
Entre os maiores destaques de Assassin’s Creed II certamente figura o trabalho primoroso da Ubisoft na reconstrução das várias cidades históricas que dão o ar da graça no jogo. Basicamente, a equipe viajou de mala e cuia para a Itália, a fim de absorver a atmosfera geral, cujo desfecho ainda inclui mais de 30 imagens de construções e localidades históricas; imagens que foram posteriormente utilizadas para a construção de diversas texturas do jogo.
Isso simplesmente desemboca em um dos jogos mais vivos e realistas que se tem conhecimentos. Cada estruturas, cada monumento, cada grupo de pessoas parece integrar um organismos, com movimentos naturais e algumas texturas de tirar o fôlego. No mais, cada monumento ou construção histórica presente no jogo ainda vem acompanhado de uma descrição detalhada.

Reprovado

Glitches e escorregões menores
Embora os gráficos de AC II sejam naturalmente primorosos — e certamente muito melhores do que os do seu antecessor —, não é impossível encontrar, vez ou outra, algum escorregão. São coisas como Ezio agarrando-se em uma beirada inexistente, ou as quebras de animação que aparecem quando se abre algum baú. Mas, enfim, nada que realmente tire o brilho das belíssimas construções renascentistas ou do carisma inegável de Ezio.
Eu já não fiz algo parecido na tumba anterior?
Embora as tumbas sejam, de forma geral, uma ótima adição para AC II, por vezes os desafios podem acabar ficando um tanto... repetitivos. Além disso, apenas uma tumba será realmente necessária para o desenvolvimento da história, o que acaba sendo um verdadeiro desperdício de uma ideia que realmente combina muito bem com a ideia do jogo.

Vale a pena?

Se Assassin’s Creed, mesmo com suas consideráveis limitações, com as repetições de missões e outros pormenores se firmou como um dos melhores jogos para a atual geração, AC II consegue não apenas corrigir alguns deslizes como ainda elevar a fórmula original a um novo patamar de qualidade.
No mais, vaguear e assassinar por uma Itália do século XV recriada nos seus mínimos detalhes certamente já vale por si só — embora a nova história, muito mais densa, provavelmente não deixe muito tempo para se prestar atenção nos detalhes do cenário

Assassin's Creed: Brotherhood



A luta continua, mas com novos companheiros




Assassin's Creed 2 foi um dos melhores títulos de 2009. Os avanços em relação ao seu antecessor conquistaram novos jogadores e agradaram aos fãs que esperavam ansiosos pela continuação da saga. Com a franquia consolidada como um dos novos clássicos dos video games, a Ubisoft resolveu explorar ainda mais o potencial da série.
Aproveitando o carisma do novo protagonista — Ezio Auditore da Firenze — e o rico universo de jogo ambientado na fervilhante Itália renascentista, a desenvolvedora francesa retornou ao cenário para contar uma nova história antes de apresentar a terceira parte oficial da linhaAssassin’s Creed.
Assim nasceu Brotherhood, um jogo que para todos os efeitos pode ser considerado como uma expansão de Assassin’s Creed 2. Existem novidades, mas a primeira impressão é a de que se está jogando o mesmo Assassin’s Creed 2 sem nenhuma inovação.
Uma análise mais profunda confirma que o título é mais robusto do que parece, mas será que as poucas funcionalidades adicionadas realmente justificam o lançamento de uma nova edição? A resposta pode não ser tão simples quanto um “sim” ou “não”, mas o que realmente importa é que a Ubisoft entrega outro grande jogo para os fãs de aventura.
 

Aprovado

Cidade Eterna
Roma é exuberante! A reconstrução da cidade é rica em detalhes e cheia de vida. No jogo, Roma é divida em 12 distritos, todos comandados por torres dos Borgia. Enquanto as torres estiverem de pé, soldados patrulham, o povo é oprimido e as lojas permanecem fechadas.
Para limpar as ruas romanas, você deve eliminar o capitão da guarda que vigia a torre e botar tudo abaixo, liberando toda a área e desbloqueando os ferreiros, bancos, estábulos e outras lojas que aumentarão a sua renda — um sistema semelhante ao utilizado no jogo anterior, durante a renovação de Monteriggioni.
Quanto mais lojas abertas, mais itens, dinheiro e habilidades para Ezio, por exemplo: quanto mais alfaiates você liberar, mais bolsos para carregar itens e armas. Da mesma forma, quanto mais bancos estiverem abertos, mais dinheiro entrará na conta do Ezio.
Img_normalApesar de ser um elemento-chave da jogabilidade, as torres dos Borgia não são centrais para conclusão do jogo. Na verdade você pode terminar Brotherhood sem destruir todas as torres.
A estrutura do jogo é livre e a exploração do cenário é encorajada, assim, derrubar as torres torna-se mais importante na medida em que você reduz força dos Borgia na cidade, aumenta a sua renda, desbloqueia itens e constrói um exército de assassinos.
Ao eliminar a torre de uma determinada região, você estará facilitando a sua própria vida quando for realizar uma missão dentro da mesma área. Em suma, os fãs de jogos com mundo aberto vão se deleitar, pois existe muita coisa para ser feita sem necessariamente mover a trama adiante.
Irmandade
Brotherhood adiciona quatro grandes novidades em relação à jogabilidade de Assassin’s Creed 2: o exército de assassinos, as correções do sistema de combate, a possibilidade de cavalgar dentro da cidade e o novo esquema de metas para cada missão.
Sem sombra de dúvida, o elemento mais interessante é o recrutamento de novos membros para a Irmandade dos Assassinos. A cada torre que você destruir, um novo espaço para recrutamento será habilitado. Feito isso, Ezio pode ir para as ruas e convidar cidadãos romanos para se juntar à sua busca. Uma vez que o indivíduo se torne seu aliado, ele pode ser convocado um simples pressionar de botões para ajudá-lo em uma briga ou para executar uma missão.
Dependendo da localização e do nível de habilidade do seu assassino, ele executará as ordens com mais eficácia ou não. Estes fatores também governam a forma como ele realizará suas ações, espreitando a vítima ou saltando como um predador.
Os membros da sua irmandade são separados em grupos, que podem ser convocados para a ação a qualquer momento — uma vez chamados, eles só poderão voltar a ser convidados depois de alguns minutos. Além disso, os assassinos ganham experiência através de combate e missões de treinamento em outras regiões da Europa.
Img_normalQuanto mais difíceis forem as missões, mais pontos de experiência serão conferidos ao assassino bem sucedido. Estas incumbências duram de cinco a dez minutos e a interface é bem acessível.
A cada nível ascendido, você pode aumentar a armadura ou o armamento do personagem. Níveis mais altos também desbloqueiam habilidades especiais, como bombas de fumaça e outras artimanhas da classe.
O sistema não é necessariamente novo, haja vista que Ezio já podia contratar mendigos, mercenários e cortesãs para auxiliá-lo em suas empreitadas de Assassin’s Creed 2. O que Brotherhood faz é expandir este conceito e redefinir a escala dos combates de Assassin’s Creed — não se trata mais de uma luta solitária contra uma grande conspiração global.
Além disso, o combate desarmado recebeu alguns ajustes e está muito melhor. Você pode se esquivar e contragolpear, bem como chutar os inimigos para abrir a sua defesa. Outro ponto interessante é o encadeamento de golpes e a utilização de mais de uma arma durante as execuções — você pode cortar as pernas de um oponente e, enquanto ele cai, basta disparar um tiro no seu rosto.
Os cavalos, por sua vez, são muito mais do que um simples modo de transporte. Ezio pode efetivamente utilizá-los como armas e até mesmo como base para saltos. Todavia, a funcionalidade acaba passando como mera perfumaria, em vez de realmente adicionar algo efetivo na ação.
Diferente do novo sistema de metas presente em cada missão, desta vez, Ezio deve cumprir certos objetivos específicos para alcançar a “sincronização total” de cada senda. Estes desígnios vão de simples desafios de tempo a exigências mais especiais, como não sofrer dano ou executar o alvo sem ser percebido. Trata-se de uma bela adição à dinâmica de missões que pode se tornar um tanto repetitiva.
O fio da meada
ATENÇÃO O TRECHO A SEGUIR CONTÉM SPOILERSA trama não afeta diretamente o seguimento da história principal de Assassin’s Creed, mas revela detalhes importantes para o entendimento do que está acontecendo no passado e no presente (ou melhor, no futuro vivido por Desmond).
O jogo começa exatamente no ponto em que o segundo título termina; depois de confrontar Rodrigo Borgia e descobrir parte do grande segredo que há por trás da luta entre Templários e Assassinos, Ezio quer apenas um merecido descanso em Monteriggioni.
Porém, o filho de Rodrigo, Cesare Borgia, não está nada contente com o fato de você ter executado o pai dele e agora, de posse do emblemático pomo dourado (Apple of Eden) — o misterioso artefato que permeia a história dos três jogos —, ele investe contra você e todos os Assassinos.Img_normal
Assim, a Monteriggioni que você ajudou a fortificar durante mais ou menos 20 horas de jogo em Assassin’s Creed 2 é destruída em questão de segundos. O herdeiro Borgia elimina de uma só vez grande parte da sua oposição, mas comete um erro fatal: ele deixa Ezio escapar.
Ezio decide seguir para Roma, capital dos Templários na Itália, em busca de vingança contra Cesare. A “Cidade Eterna” é ainda mais vibrante do que a Florença do título anterior e ainda mais imponente. Agora, como um Mestre da Ordem dos Assassinos, Ezio deve restabelecer a Irmandade — dentro de Roma, o ninho do inimigo — para eliminar seu arqui-inimigo, Cesare Borgia.
Enquanto isso, em 2012, Desmond Miles e os Assassinos contemporâneos sobrevivem ao ataque da Abstergo (fachada da Ordem dos Templários), fogem para Monteriggioni e se escondem nas ruínas da Villa Auditore.
Acessando as memórias genéticas de Ezio Auditore utilizando a Animus 2.0, Desmond descobre que a Apple of Eden está escondida em um cofre subterrâneo nas ruínas do Coliseu, dentro do Templo de Juno.
Depois de encontrar e ativar o artefato a Apple of Eden e um de seus ancestrais comandam Desmond a matar Lucy Stillman como forma de “manter o equilíbrio”. Porém, Desmond desmaia e conforme os créditos são apresentados, dois homens carregam o rapaz até outra máquina Animus.
No meio da multidão
O real valor de Brotherhood dentro da franquia Assassin’s Creed pode ser discutido, no entanto, a introdução de um modo multiplayer é muito bem recebida, especialmente por se tratar de algo inteligente e bem desenvolvido. Ao todo são quatro modalidades diferentes, mas todas giram em torno da mesma ideia, você é um agente da Abstego em treinamento.
Img_normalBasicamente, você deve localizar e eliminar um alvo enquanto outro jogador tenta impedi-lo. O radar ajuda a localizar o alvo (vítima ou assassino), mas a ação se desenrola nas ruas tomadas por cidadãos romanos — portanto todo cuidado é pouco, haja vista a facilidade com a qual os personagens podem se perder na multidão.
Os modos “Wanted” e “Advance Wanted” são uma espécie de cada um por si, sendo que o segundo é uma versão mais difícil, com regras especiais. “Alliance”, por sua vez, divide os jogadores em duplas, o que adiciona um grande nível de coordenação estratégica com seu companheiro.
Por fim, em “Manhunt”, os participantes são separados em dois times para uma grande brincadeira de esconde-esconde — uma equipe tenta se ocultar pelo mapa enquanto a outra deve procurar pelos assassinos.

Reprovado

Assassin’s Creed 2 ½
Quem gostou de Assassin’s Creed 2 certamente vai apreciar Brothehood, porém ficará com a nítida impressão de que nada mudou. Até mesmo a trama que apresenta pontos importantes da saga não é exatamente crucial, pois termina com um tom semelhante ao do segundo jogo — com Ezio de posse da Apple of Eden, mas o mundo inteiro caindo em cima de Desmond.
Img_normalAs inovações são interessantes, mas não justificam o lançamento de mais um jogo — mesmo porque vários problemas como a câmera e o sistema de mira continuam problemáticos.
Os gráficos são outro ponto negativo, não porque sejam exatamente ruins, mas por serem iguais aos de Assassin’s Creed 2 e não oferecerem o mesmo salto evolutivo evidenciado entre o primeiro e segundo jogos da série.
Além disso, o jogo tenta explorar mais o cenário fora do Animus, com Desmond e os novos Assassinos. Todavia, as sequências deixam muito a desejar, especialmente por conta dos diálogos que parecem saídos diretamente de um episódio de “Scooby-Doo” — nada contra os membros da Mistério Inc., mas espera-se que membros da Irmandade dos Assassinos tenham diálogos mais inteligentes do que adolescentes de uma animação dos anos 1960.

Vale a pena?

Brotherhood é indiscutivelmente um bom jogo, porém, quem busca por algo verdadeiramente novo ficará extremamente desapontado. Fãs da série não podem ficar sem esta edição, especialmente os que apreciaram Assassin’s Creed 2.
Jogadores mais exigentes podem ficar decepcionados com a ausência de inovação, mas no final das contas, o resultado é eficiente e a Ubisoft nunca forçou a ideia de que este jogo é a terceira parte da saga.
A trama em si é interessante e complementa algumas lacunas deixadas pelos títulos anteriores — ao mesmo tempo em que apresenta novas, e ainda mais perturbadoras, perguntas ao jogador. O modo multiplayer é um passo na direção certa e a franquia Assassin’s Creed ganha muito com a nova modalidade de jogo.
Assassin’s Creed 3 ainda é um mistério absoluto e Brotherhood é um bom passatempo para manter os níveis de ansiedade dos jogadores sob controle.